quinta-feira, 2 de setembro de 2010

minhas próprias asas ...

Cresci. Mas não me sinto menos mágica.
Ainda vejo as coisas com o mesmo brilho encantado no olhar, mesmo que meus olhos estejam cansados, mesmo que eles se encham de lágrimas.
Ainda acredito em um final feliz. No meu final feliz.
Cresci aos 13, cresço aos 15. De dois em dois, talvez essa seja a senha, a sequência.
Ainda admiro o que é bom, o que é sincero, o que é doce. Ainda como uma criança, digo o que gosto e o que não gosto. Ainda canto no banho, e me lambuzo de sorvete.
Porém não me esqueço de desligar o chuveiro nem de lavar as mãos.
Todos crescem, envelhecem e amadurecem e não me culpe por estar sendo mais rápida que você. Sou culpada de muitas coisas, mas sei que disso não sou.
E se pra crescer preciso soltar sua mão, então não vou me impedir nisso.
Sei que construindo minhas próprias asas, chegarei a muito mais longe.

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