segunda-feira, 11 de outubro de 2010


Trocando lagrimas velhas pelo que não era preciso, deixando de lado uma realidade inventada e caindo na pressão da rotina, jogando fora uma maré de lembranças irreais. Sou tão errada, que dentro dos meus erros encontro um universo. E é por ser assim que me condeno por errar, por não ser perfeita, por não agradar quem eu queria e nem a mim mesma. E hoje eu descobri que é o seu sorriso que me faz feliz, descobri que são nas coisas mais simples e insignificantes que encontramos o melhor na vida, sem um motivo, sem um porquê. E hoje eu acordei sem ver a chuva, sem ouvi-la, sem sentir o calor do sol, e me descobri cega por não saber quem eu sou. Dei-me conta de que as promessas que eu faço ao sol são para iludir a sombra, que o desconhecido me apunhala sem saber, rouba meu raciocínio e me deixa sem saber sobre essa dúvida que alimento com insegurança. E num silêncio profundo declarei, que não importa o quão confundida esteja minha lógica, o causador das minhas insônias, de minhas visões noturnas nada mais será do que uma lembrança guardada em uma caixinha obscura no coração.

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